1. |
Senhora Maria
01:57
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Senhora Maria, detrás do
mosteiro
Quer casar a filha, lá com o carpinteiro Carpinteiro não, que é um comilão Quer um lavrador que me lavre o pão
Lavrador não não, que tem muita lida Quero um cesteirinho, que p’ra toda a vida Cesteirinho não, qu’é um escanelado Quero um frade loio ou de S.Bernardo
Frade loiro não, qu’ele não tem coroa Quero um donatinho, de nossa senhora Donato não não, qu’ele não o tem
Quero santo antoninho, vem cá tu meu bem
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2. |
Dança dos Mancos
02:47
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Festa de São Gonçalinho.
A Festa de São Gonçalo é uma celebração religiosa realizada em Aveiro, onde o Beato é carinhosamente tratado pelo diminutivo “Gonçalinho”. A celebração decorre actualmente ao longo de cinco dias, centrando-se no dia 10 de Janeiro, dia do falecimento do santo. A festa, celebrada no bairro da Beira-mar, inclui rituais de socialização na capela de S. Gonçalo e nos espaços adjacentes, dos quais se destacam as ofertas votivas, nomeadamente arremesso de cavacas, fogo de artifício sobre um dos canais da ria, bailes populares e concertos, romaria pelas ruas estreitas deste bairro e outras manifestações, como a chamada “dança dos mancos”. A passagem de testemunho de cada Comissão de Festas para a do ano seguinte traduz a natureza reprodutiva da celebração e introduz um outro ponto alto na festividade com a entrega dos “ramos” aos novos mordomos.
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3. |
O Cavaleiro e o Anjo
02:45
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Passos da noite
Ao romper do dia
Quantos se ouviram
Marchando a par
Batem à porta
Da hospedaria
Se for o vento
Manda-o entrar
Vejo uma espada
De sombra esguia
Se for o vento
Que venha só
Quem está lá fora
Traz companhia
Botas cardadas
Levantam pó
Venho de longe
Sem luz nem guia
Sou estrangeiro
Nao sou ninguém
Na flor queimada
Na cinza fria
Nunca se passa
Uma noite bem
Foge estrangeiro
Da morte escura
Pega nas armas
Vem batalhar
E enquanto a lua
Nao se habitua
Dorme ao relento
Até eu voltar
Há muito tempo
Que te nao via
(Um anjo negro
Me vem tentar)
Batem a porta
Da hospedaria
É aqui mesmo
Que eu vou ficar
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4. |
Cantar Alentejano
07:47
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Chamava-se Catarina
O Alentejo a viu nascer
Serranas viram-na em vida
Baleizao a viu morrer
Ceifeiras na manha fria
Flores na campa lhe vao pôr
Ficou vermelha a campina
Do sangue que entao brotou
Acalma o furor campina
Que o teu pranto nao findou
Quem viu morrer Catarina
Nao perdoa a quem matou
Aquela pomba tao branca
Todos a querem p'ra si
O Alentejo queimado
Ninguém se lembra de ti
Aquela andorinha negra
Bate as asas p'ra voar
O Alentejo esquecido
Inda um dia hás-de cantar
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5. |
Chant
04:22
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6. |
Amanhecer
08:25
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Jacinta Jazz Portugal
Jacinta editou na Blue Note Records e é detentora do único Disco de Ouro da história do jazz português.. Atualmente, Jacinta é Professora Assistente na (UFPI/Brasil) Realiza o PhD em Música na (UA/PT). É mestre em Jazz Performance pela Manhattan School of Music (MSMNYC/Nova Iorque), instituição que lhe atribuiu a única bolsa de estudos completa na área do Canto Jazz, e licenciada em Música pela UA ... more
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